Nesta quinta-feira, foi a vez do vice-prefeito se manifestar sobre o assunto. João Batista Nunes (PR) garantiu que não existe a menor possibilidade de o projeto do boulevard ser abandonado. Lembrou que a avenida foi fechada para testar como ficaria o trânsito na cidade. Na avaliação dele, houve aprovação da população, e reabrir a Paulo Fontes seria um contra-senso. João Batista disse que somente o prefeito pode explicar porque declarou que poderia permitir a volta do tráfego de veículos pelo local. Arriscou a dizer que a pressão exercida por comerciantes, principalmente os do Mercado Público, podem ter influenciado. Procurado, Dário Berger não foi encontrado por sua assessoria de comunicação para comentar a reunião da manhã desta sexta amanhã e explicar as declarações.
Patrimônio
Em defesa do boulevard, o vice-prefeito afirmou que a obra prioriza as pessoas em detrimento dos carros. De acordo com João Batista, a cada dia 250 mil cidadãos passam pelo local diariamente. Ele disse que o boulevard valoriza o patrimônio histórico e torna o Centro mais seguro porque haverá mais gente circulando.
Apesar das garantias do vice-prefeito, o projeto ainda não tem data para sair do papel. O presidente do Ipuf, Átila Rocha, espera que a construção comece até o fim deste ano. Ele explicou que a reunião desta sexta contará com técnicos das secretarias de Obras, Urbanismo e Transporte para definir um cronograma. O passo seguinte será um encontro com o arquiteto responsável pelo projeto.
O uruguaio Héctor Vigliecca venceu o concurso realizado em maio, mas até agora ainda não foi chamado para conversar com a prefeitura. A expectativa do presidente do Ipuf é que a obra custe R$ 22 milhões.
Fonte: ClicRBS
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